Você vê mil e um defeitos no próprio corpo, mas todo mundo é lindo e perfeito? Isso não é nada bom! Pode até não ser algum problema psicológico, mas pode tornar-se um com o tempo. Que tal cuidar disso agora? Em um exercício anterior com as ondinas aprendemos a deixar fluir os sentimentos, agora iremos aprender a amar e sentir prazer com o nosso corpo, nossas curvas – seja homem ou mulher. A propósito, esses exercícios se complementam com o exercício com as salamandras para a libido.

Toda vez que pensar numa ondina imagine uma sereia. Isso mesmo. As ondinas não tem exatamente um corpo , mas nossa mente precisa de uma forma para poder criar algum vínculo. Faça isso e é certeza de que a meditação melhorará ainda mais! A Sereia - obra de John Willian Waterhouse - 1901

Toda vez que pensar numa ondina imagine uma sereia. Isso mesmo. As ondinas não tem exatamente um corpo , mas nossa mente precisa de uma forma para poder criar algum vínculo. Faça isso e é certeza de que a meditação melhorará ainda mais!
A Sereia – obra de John Willian Waterhouse – 1901

Tudo que você vai precisar nessa meditação é uma toalha bem úmida. Se você tem sérios problemas em concentrar-se nesse tipo de exercício ( que envolve entrega aos pensamentos) beba uns dois goles de vinho – você não ficará dopado nem nada do tipo, apenas sentirá sua rigidez se diluir um pouco.

Deite-se tranquilo em sua cama ou no chão. É importante que  esteja sem camisa
, e as mulheres sem sutiã. Ponha a toalha úmida sobre o abdômen. Pronto, já pode relaxar e fechar os olhos.

Comece ouvindo o som da água. Visualize o mar, o oceano, praias, chuvas… Está ouvindo o som da água?

Nesse momento risos e sussurros começarão a surgir junto ao barulho da água. Preste atenção… Várias ondinas estão divertindo-se! Elas não vêem você observando-as! Não se aproxime… apenas veja.

As ondinas não são “perfeitas”, ou seja, não são como ditam os senhores da moda ou nossa sociedade. Cada uma tem um corpo diferente e todas elas são atraentes da sua forma. Seus cabelos não são iguais, nem suas peles, nem tamanho, nem peso. Cada uma é bela ao seu jeito.

Agora sim, agora que observou, aproxime-se.

Chame atenção dizendo “olá” de forma animada.

Talvez elas se assustem um pouco, fique tranquilo. Ponha as mãos sobre a toalha úmida e pressione um pouco toda vez que sentir que pode perder o contato. A água ali te ajudará encontrar o caminho.

Elas se aproximarão. Vão te encher de pergunta. Quando perceber estará sem roupas, como elas. Esse é momento. Abra-se. Qual o problema com seu corpo? Estrias? Peso acima ou abaixo? Sua pele? Alguma cicatriz? Qual o motivo de terem aparecido as estrias? Gravidez? Cicatriz aconteceu porque? E o peso?

Sempre podemos mudar. Sempre. Podemos fazer uma dieta mais rica ou hipocalórica para engordar ou emagrecer. Podemos suavizar marcas… mas, é isso que você precisa? De verdade? Será que se você mudar ISSO tudo vai sentir-se mais feliz? Será? Será mesmo? Converse com as Ondinas, deixe-as conduzir sua verdadeira necessidade. Elas farão você ver se de fato está descontente com o corpo ou se é apenas porque está com alguma dificuldade em encontrar um par. Se for dificuldade em encontrar alguém PARE de associar o corpo com isso! Não queira que te queiram pelo corpo, nenhum corpo pode ou não segurar um amor de verdade. Veja, quantas pessoas “belíssimas” e riquíssimas perdem seus parceiros da noite para o dia? E aquele amigo lindíssimo que perdeu a esposa que nem era tão bonita aos seus olhos? E aquela amiga belíssima, do jeitinho que a Tv gosta, foi traída e perdeu diversos namorados? E aquela sua amiga gordinha que tem o melhor relacionamento do mundo? Será mesmo que é o corpo que define uma questão amorosa?

É fácil confundir-se. Deixe abrir seu coração para as ondinas, elas farão fluir tudo dentro de você e logo perceberá qual o motivo de você não se aceitar.

Descobrindo o motivo, perdoe-se. Seu corpo é seu templo mais importante. Seu corpo é um instrumento dos deuses, do universo. Em seu corpo habita sua alma, a essência da vida! Está tudo bem fazer uma pequena reforma aqui e outra ali no seu templo, mas não queira reformar toda sua estrutura: pode desabar tudo de uma vez ou perder toda sua verdadeira essência.

Quando acabar de conversar com as ondinas – chore se for preciso, lave sua alma – despeça-se. Se for necessário volte quantas vezes desejar. Abra os olhos devagar… retire a toalha. Levante e agradeça pelo momento de atenção. Coloque a toalha para secar em algum lugar aberto.

Rosea Bellator

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