Uuuhhh! Hoje tem #ContosDaBruxa e está bem… intenso!

Observação: O conto de hoje não foi publicado no Instagram por conta do tamanho. Se eu tivesse cortado partes para publicar por lá, ficaria estranho, perderia sua essência. Então, publiquei direto aqui. Coloquei esse aviso aqui para quem acompanha minhas redes sociais e o blog, porque sei que vocês sempre ficam de olho, hahaha! Aliás, já vão se acostumando porque tem outros contos assim que guardei… e está na hora de organizar e publicar por aqui. Simbora!

Vamos ler a história da Regina.

Ah, seu nome, nomes das pessoas e nomes dos locais foram alterados apenas para preservar a privacidade.

Tinha um cara que eu ficava, o Yuri. A gente se conheceu em um bar que o pessoal do meu trabalho ia sempre depois do expediente. A gente começou a ficar, mas sem compromisso, só se encontrava a noite, ficava bebendo e conversando com a galera, depois ia pra minha casa e ele ia embora de manhã. Bom, um dia eu viajei de férias, dei uma sumida e depois quando a gente se reencontrou no bar ele estava com outra garota e ok, acabou o lance. Uns anos depois, lendo a seção de obituário do jornal (sim, eu lia, sempre me interessou) vi um comunicado dos amigos do Yuri. Ele tinha morrido. Eu não tinha mais contato, mas fui investigar e descobri que ele tinha se enforcado. E olha o drama, filho único, morava com os pais. Um dia os pais voltaram de uma viagem e encontraram ele. Fiquei muito impressionada e triste com essa história.

Mais uma vez, tinha um cara… Entrou um novo funcionário no meu trabalho e, como eu sempre fui bem atirada, logo catei o moço. A gente ficou juntos uns meses, mas ele era apaixonado pela ex, apesar do discurso de que queria “novas experiências”. O plano dele era ser livre e conhecer várias meninas, mas ele falava dela o tempo todo. Um dia eu cansei e terminei com ele. Depois me arrependi, mas era mais porque não queria ficar sozinha. Anos depois ele se casou com a moça que ele gostava. A gente continuou amigo e cheguei a ir a uma festa na casa deles. Eles pareciam felizes e tranquilos. Um tempo depois fiquei sabendo que ele se matou. Ninguém entendeu nada. Foi algo que me impressionou muito e me fez lembrar do caso do Yuri. Fiquei um pouco encanada.

Aí aconteceu algo bem mais perto de mim… Meu irmão, nos seus 30 anos, foi encontrado morto. Causa mortis, overdose de álcool e comprimidos para dormir. Assim, do nada! De vez em quando ficava meio deprimido, mas não buscou tratamento e ninguém achava que fosse grave. Ele tinha emprego, namorada, parecia tudo normal. Em minha opinião, ele queria morrer, porque todo mundo sabe o efeito desse tipo de mistura. Considero um tipo de suicídio, mas não posso afirmar.

Depois teve mais um caso. Namorei sério por vários anos com um cara muito querido, a gente se dava super bem etc. Mas um dia eu decidi me separar e ficar com outro cara. Eu magoei esse primeiro e sempre me senti culpada e meio responsável pela felicidade futura dele, torcendo sempre para ele ficar bem. Ele era muito do bem e tempos depois nos encontramos e ele me perdoou. Logo depois ele se casou também e foi muito feliz por vários anos. Tudo ia bem, ele cresceu na carreira, virou diretor de uma empresa grande, mas um dia mudou tudo na direção e ele acabou sendo demitido. Ele sempre super se virou na profissão, enfrentava tudo e conseguia se recolocar. Não sei por que, desta vez ele ficou mal, talvez porque uns meses antes ele perdeu o pai que adorava. O que sabemos é que ele meio que pirou, não queria ver ninguém, recusava convites para entrevistas de emprego. Um dia, pegou o carro e dirigiu até o litoral, chegou lá já anoitecendo, o mar agitado… ele entrou e sumiu. No dia seguinte veio a confirmação de que tinha morrido. Mais um suicídio…!

Depois de anos pensando sobre isso, comecei a me perguntar “seria um problema de outras vidas? Seria algum tipo de carma? É algo que me persegue?”… Numa noite destas, depois de pedir pra Ártemis me mostrar um caminho para ter mais coragem, tive vários sonhos de casos em que a pessoa, sempre alguém jovem, se matou por causa de um mal-entendido, uma informação pela metade, uma notícia que não era bem aquilo e a pessoa se desesperou e se jogou de um lugar alto. Acordei e fiquei pensando nesse sonho, e me lembrei desses “meus mortos”…”

Pessoal, a Regina me mandou esse relato e aí a gente foi jogar Tarot, ver o jogo de vidas passadas, tirar essa dúvida dela. Tentar ver se ela tinha algo a ver com tudo isso ou não… E olha, foi super interessante! Quando olhamos sobre vidas passadas, vimos que a questão não era sobre vidas passadas! Ela conheceu sim todas aquelas pessoas em outras vidas, mas não tinha nada a ver com carma, nem os suicídios tinham a ver com ela… A Regina “sentiu”, se “impressionou” com todas essas mortes por conta da espiritualidade que estava tentando falar com ela há anos… a espiritualidade só queria que a Regina “encaminhasse” esses espíritos dessas pessoas que ela teve contato, pessoas que ela teve carinho, pessoas que ela conviveu. Por isso ela sentiu. E, depois da consulta, foi o que ela fez. Segundo a Regina, saiu um peso enorme do coração dela.”

 

Obrigada por me contar sua história, querida!

 

Me conte sua história! É só escrever e mandar no e-mail: [email protected]

 

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Beijokas!

Autor: Rosea Bellator
E-mail: [email protected]
Youtube: Canal Oficina das Bruxas

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