Folhas amarelas…
Tão belas!
Caem dançando para si mesmas
Com o sussurro dos ventos outonais
Respire fundo, sinta o cheiro da natureza
Relaxe o corpo e deixe-se levar
Feche os olhos e visualize
Você é uma folha, deslize!
Levante os braços, suavemente
Abra o coração e a mente
Pergunte à sua alma
Quer dançar uma valsa?
Você não precisa ver
Não precisa tocar
Mas precisa sentir
Precisa focar
Numa bela Valsa de Sonhos Outonais
Que vai despertar até mesmo seus ancestrais
Abrace-me, confie
Meu sorriso vai te acalentar
E se quiser, meus lábios são teus, pode beijar!
Uma valsa é para dois
Pois em dois não há espaço para solidão
Não ache que o outono traz o medo
Esta estação tem uma bonita lição!
Conforme o verão passa
Conforme o inverno se aproxima
O amor sublima
Vai-se a agitação
Vai-se a empolgação das chamas
e ficam as brasas fortes que nunca cedem
Isso mesmo, o amor fortalece
Um leve sopro e estão quentes novamente
Cedendo somente quando a morte intervém
Pobre, pobre morte
Nunca sentirá o que é o amor
Mas esta sábia entidade
Sim, esta sabe exatamente o que é a dor verdadeira
Quando duas almas se separam
Pois ouça bem
Teus braços ao meu redor são minha proteção
Nunca deixe de colar os lábios nos meus
Não saberei viver sem orientação
E jamais, por motivo algum
Deixe de sorrir
Venham quantos outonos precisar
Estarei disposta a sempre lhe lembrar
Quando sorri vejo teu espírito
Está brilhando, tão bonito
Lágimas vêem aos meus olhos
A dona morte sabe que são de alegria
E este momento ela jamais me tiraria
Portanto peço que tu mesmo não o faça
Senão nunca mais terei minha Valsa de Sonhos Outonais
Me perdoem os solteiros, mas desta vez escrevi para os casais!
Rosea Bellator
E-mail: [email protected]
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