Quem faz o Tarot Lunar comigo, vai reconhecer essa imagem. Quem segue no Instagram, também, haha! Esse feitiço eu fiz no final do ano passado, com a deusa Hathor. Vou descrever não apenas o que foi usado, mas o porquê, o como, e tudo mais. Sente-se e aproveite!

Lua Minguante.

Uma necessidade de banir e devolver energias negativas. O tal do olho gordo, invejas, pessoas que não suportam ver o outro seguir com a própria vida. Uma energia insuportável de uma gente que não consegue simplesmente olhar para si mesma… Eu já tinha sentido isso, mas tinha gente, amigos, me contando casos também. Não teve como ignorar.

Normalmente, com Hathor, eu peço prosperidade, amor. Peço beleza, chamo fertilidade ou alguma coisa que envolva glamour, reconciliação, saúde. Talvez uma limpeza emocional… Mas banimento, com ela… Ai, é difícil eu fazer isso. Mas, nesse dia, não teve jeito. Tinha que ser com ela. Não sei explicar. Eu só aceitei a sensação e fui.

Tomei um banho de boldo com manjericão, para cortar o peso da energia alheia e para minha proteção durante o procedimento.

O banho: Umas 3 colheres (sopa) de cada erva para cerca de 500ml de água quase fervente. Desliguei o fogo, abafei com a tampa da panela. Deixei a água amornar por uns 15 minutos, depois coei. Tomei meu banho higiênico primeiro, depois o banho de ervas. Esperei uns 5 minutos antes de me secar e segui em frente.

Botei meu vestido preto, guerreiro de rituais. Meu uniforme de bruxa, hahahah! Meu vestido que uso sempre que sinto que preciso mesmo de todas as proteções.

Tomei um chá de artemísia com anis estrelado. Mais ou menos o mesmo esquema: 1 colher de cada erva para cerca de 200ml de água quase fervente. Desliguei o fogo, abafei com a tampa da panela. Deixei por uns 10 minutos, depois coei e bebi. Esse chá ajuda a abrir a intuição e a entender melhor possíveis sonhos (caso eu fosse dormir).

Coloquei meu japamala de obsidiana negra e um anel de turmalina negra, ambos para proteção. A obsidiana, porém, também me ajuda com revelações. É como se ela me ajudasse a “enxergar” o que normalmente não consigo ver, mas claro, somente durante uma meditação ou transe, somente quando estou concentrada durante o ritual.

Fui para o altar no meu quintal. Senti que precisava ser lá fora. A energia ia sair voando direto para onde deveria ser devolvida. Como um presente indesejado… Eu não quero, eu devolvo. Senti, também, que Hathor queria espaço. 

Arrumei o altar.

Coloquei uma estátua dela. Uma turmalina negra bem grande, para proteção e para fazer o trabalho de banir. Em um caldeirãozinho, coloquei galhos e folhas de hortênsias, que quebram e devolvem magia, junto de folhas de quebra-demanda, que também fazem esse trabalho. Coloquei vela preta e lilás, também nesse intuito. Polvilho enxofre… para quebrar o que mais tivesse ali além de inveja. Sei lá, né?

Eu comecei a fazer minhas orações, mantras (amo o OM MANI PADME HUM), e pedidos de banimento e devolução dessas energias negativas… Então, senti uma intuição muito forte de colocar uma pedra de água marinha. Na hora, eu não entendi muito bem, mas depois ficou claro… Eu estava trabalhando com Hathor! A água marinha faria um trabalho mais emocional, mais na saúde das pessoas que eu estava protegendo e ajudando. Faria o trabalho de cuidar. É isso que Hathor faz. Estávamos banindo e devolvendo energias negativas sim, mas também estávamos cuidando do emocional abalado de muitas pessoas. Comecei a cantar e a bater palmas, bem gostosinho, devagar… Logo, senti de finalizar ali. Hora de agradecer. Estava feito.

Um ritual calmo, com confiança. Um pouco fora dos padrões, e que deu tudo certo.

Pronto!

E aí, gostou da conversa de hoje?

 

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Beijokas!

Autor: Rosea Bellator
E-mail: [email protected]
Youtube: Canal Oficina das Bruxas

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