Ares, o deus da guerra da mitologia grega. O famoso cara durão, que adora uma briga. Amante de Afrodite, filho impetuoso de Zeus. Ares não tem freio, não quer saber se sentar e ficar tranquilo. Ares gosta de ver gente lutando, de guerras pipocando aqui e ali. Gosta de ver energia, suor, esforço, batalhas. Incentiva a ação, o ímpeto.
Hoje vamos ver uma meditação que usa a força desse deus para nos ajudar com nossa incapacidade de parar. Você é uma pessoa elétrica, que vive fazendo algo, que não para nunca? As pessoas até dizem que você precisa relaxar ou vai acabar maluco com estresse? Essa meditação é para você.

Ares, o Vermelho – Óleo sobre tela de Pieter Paul Rubens, cerca de 1617. Título original em italiano: Marte e Rea Silvia.
Chegou do trabalho? Da academia? De qualquer lugar. Está sozinho, mas cheio de energia ainda ou mesmo cansado, só que seu corpo não quer parar e você tem mil coisas na cabeça pra fazer…
OPA!
Calma, pare, respire fundo… Sente-se confortavelmente na sua poltrona ou deite com a coluna reta na sua cama. Eu sei, você quer fazer um monte de coisas e é difícil ficar assim. Eu sei. Agora feche os olhos.
Seu coração está à mil, né? Visualize uma guerra acontecendo em sua frente. Tem cavalos correndo, gente se batendo, espadas com sangue, um céu laranja e muitos soldados.
Agora eleve sua consciência e tente entrar na mente desses soldados. Veja-se na batalha.
Sinta como é estar nesse ambiente tão perigoso, que lava guerreiros, que os faz dar valor à vida.
Conforme você vai passando de vida em vida, você verá um homem diferente. Ele é Ares! Sinta-se na pele do deus lutando sem parar… sem parar!
Como é? Terrível, não?
Ares falará com você sobre os valores da batalha. O que é ser um guerreiro, pois além do lado caótico, o deus valoriza uma boa batalha também.
Falará de riscos. Reflita sobre tudo que envolve essa loucura que é nunca parar, querer estar sempre por dentro de tudo, querer resolver tudo com as próprias mãos. Entenda que para um deus isso é normal, mas você é um mortal comum.
Suas batalhas diárias precisam ter começo, meio e fim, e você precisa de descansos nesses intervalos.
Perceba na batalha como Ares não precisa de ninguém, porém os soldados precisam parar para descansar e precisam de seus aliados para cobrir-lhes. Precisam um dos outros para guerrear, para bolar boas estratégias. E que nem sempre dá para atacar, à vezes é preciso defender.
A batalha terminará com o exército de Ares vencedor, é claro.
E depois.. os soldados vão descansar, pesados de cansaço, de fome, de sono. Ares também se cansa, mas ele só se permite parar no final. E corre para os braços de suas amantes. Os soldados farão o mesmo quando encontrarem suas esposas, seu lar… mas não têm energia no momento.
É assim que deve ser, pois são humanos. Precisam respeitar suas limitações físicas.
Ares mostrará seus demônios interiores, para que você reflita e os enfrente – usando suas capacidades e limitações.
Saia daí… volte para seu corpo, sua consciência normal.
Agora o campo está vazio.
E você deve voltar e acordar, enfrentar suas batalhas, respeitando seus limites. Sabendo a hora de parar, de conquistar, de atacar, de respirar, de defender-se.
Abra os olhos.
Está feito.
Até a próxima!
Rosea Bellator
Email: oficinadasbruxas.odb@gmail.com
ATENÇÃO: A reprodução parcial ou total deste texto é PROIBIDA e protegida por LEI. Para usar este texto entre em contato com a autora.
Quer ver outros posts? Clique nos seguintes links:
Luciana Oliveira Pinto Machado
16 de setembro de 2020 às 3:38 PMOiê sou lu,e gostaria se poderia fazer o contrário como sede vingança e justiça pra tal pessoa que vive fzd mau?
Loren
26 de julho de 2016 às 10:48 AMAres* hauahauh
xD
Loren
26 de julho de 2016 às 10:30 AMOi, Raquel. E se eu quiser o contrário? A força de Áries para não parar nunca!
Poderia escrever um artigo sobre meditação com Áries assim, por favor? <3
Eu invejo muito essas pessoas que tem uma força de vontade monstruosa e que da o sangue e resto dos órgãos pra atingir objetivos, e queria uma ajudinha pra me inspirar a ficar assim com a ajuda de Áries. xD
Beijos.
Nogueira
5 de julho de 2014 às 2:53 AMPerdoe-me a comparação ‘boba’, Rosea, mas tudo isso de meditar com os deuses me fez lembrar de um livro: “Filha da Tempestade” (Stormborn) de Richelle Mead. Nesse livro, a personagem principal é uma caçadora de demônios e seres extra-planares usando poderes que deuses (os quais eu não me lembro exatamente agora) através de tatuagens que ela possui no corpo.
Bem, comparação a parte, creio que toda essa coisa de meditar e as tatuagens estejam ligados, certo? Penso que da mesma forma que as meditações fazem uso da nossa compreensão sobre os deuses, as tatuagens formam uma espécie de ‘ancora’ (Ex.: A Cruz para os Cristãos) para tais compreensões, podendo assim invocar o deus em questão, certo?
PS: Espero não ter soado confuso aqui. >____<
Sara Azzo
4 de julho de 2014 às 11:11 AMAdorei essa técnica, funciona muito, porém quanto mais você se esforça para meditar tendo como objetivo um campo de guerra, parece que suas energias se desgastam mais rápidas
E para minha surpresa meu demônio interior é eu mesma, foi a melhor forma de aprender que certas crises e batalha está em nosso interior, seja absorvendo muito os problemas dos outros ou próprios impasses pessoais
Realmente entrar em uma guerra é fácil, mas lindar com as consequências ou não se envolver de corpo e alma é difícil
E isso é algo que eu ainda tenho muito que aprender