Vocês estão preparados para um dos #ContosDaBruxa ? Hohoho!

Essa história eu ouvi de uma consulente, há muitos anos, quando eu ainda era iniciante com o Tarot…

Dona Meire, quando nova, lá em sua terrinha no nordeste, trabalhava com o pai, numa pequena mercearia. Detestava aquilo, pois tinha que lidar com um velho abusado. Toda vez que ele chegava, tinha que fazer algum comentário sobre os seios dela. Sim, Meire estava em época de crescimento, se tornando uma mulher bonita!

Já tão chateada, não conseguia mais ser cordial. Revirava os olhos, era grosseira. Começou a usar palavras como “peste”. Sua mãe vivia dizendo para não chamar nomes ruins assim em casa, que um dia a peste viria. Meire até tentava, mas AFF! Que velho folgado!

Ele chegava e ela já falava “Lá vem a peste!”. Ele ia embora, ela dizia “Que a peste carregue!”. Por algum motivo, o velho achou graça nisso e ria alto. Ela ficou com mais raiva ainda. Começou a dizer “Eita, peste, me leva que não quero atender esse velho!”…

Um dia, alguém entrou, ela nem olhou, e já chamou a peste. Quando viu o cliente, caiu no chão, chorando. Uma pessoa de capa, o rosto só tinha um grande olho. Tinha mãos horrorosas, com apenas 3 dedos. Ela ouvia, em sua mente, ele dizer “É um prazer ser tão chamado! Vim te levar! Vamos?”. Ela chorou e implorou. A Peste disse que lhe aleijaria uma perna em troca da vida, mas que se ela fosse boa moça, curaria com o tempo. Assim foi. Uma luz saiu dele e a perna dela doeu. Meire gritou até o pai vir correndo. O cliente sumiu.

Meire recuperou a perna, e sempre pede aos filhos que não falem palavras feias. Melhor não chamar essas coisas pra casa.

Eita!

 

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Beijokas!

Autor: Rosea Bellator
E-mail: [email protected]
Youtube: Canal Oficina das Bruxas

 

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