EPA! Hoje tem: “Como conheci a Magia”!

Hoje vamos conhecer a história da Yara e da Sophia! Leia, veja que você não está sozinho! E caso ainda tenha medo da magia… pare com isso JÁ! Vamos lá?

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“Olá para todos, meu nome é Yara e venho apresenta COMO CONHECI A MAGIA! Quando eu era pequena eu ja ouvia minha mae fala sobre magias e tal e achei super interessante tudo isso.Ela me deu vários livros pra eu ir aprendendo sobre magia Wicca.Meu pai se revelou um Bruxo muito sábio (lógico sempre suspeitei mais quando eu tinha 8 anos morria de medo). Tenho apenas 14 anos e sei pouca coisa ainda,sempre pergunto as coisas que eu não sei ao meu pai porque ele tem mais experiencia que a minha mãe (minha mãe segue a ordem rosacruz que pra mim tem nada a ver com oque eu estou aprendendo). Talvez ano que vem vou começa a montar um pequeno altar em casa com alguns gnomos,bruxinhas incensários e etc…pra mim ir podendo aprende né,oque adianta eu querer ser bruxa e não sabe nem usa um altarEmoji. A maioria das pessoas me acham estranha porque elas acham que eu tenho cara de bruxa Emoji Emoji(e eu não bruxa, apenas iniciante).Já sofri muito preconceito com isso,ta até ficando chato mais EU NÃO LIGO NEM UM POUCO. Acho que é só isso que tenho pra conta.Espero que daqui uns anos eu seja uma bruxa experiente.Beijos de luz e paz EmojiEmoji.

Yara G.

“Sou Sophia, tenho 18 anos, novinha ainda. Como eu conheci a magia…? Ou será que foi ela que me conheceu? Acho que o correto foi que nasci dela e para ela. Minha memórias são muito borradas e escapam entre minhas mãos como água, então não sei ao certo dizer quando foi. Relatos dizem que conversava sozinha durante a noite quando pequena, mesmo não tendo as memórias da época, algo dentro de mim sabe que não era sozinha. Minha mãe diz que eu parava e sentava na cama de olhos fechados e contava meu dia todinho como se estivesse falando com uma amiga.
Minha mãe era espiritualista desde antes do meu nascimento. Separada do marido e deixando o filho com ele, partiu para uma cidade grande e foi trabalhar, conheceu naquele lugar enorme várias coisas novas, incluindo a umbanda e o espiritismo. Seguiu o primeiro por um tempo, futuramente iria se voltar para o candomblé. E foi essa mãe envolvida com coisas além da compreensão humana, e de mente aberta, que me trouxe ao mundo.
Ela tinha um altar cigano com uma Santa Sara, a santa que o povo cigano honra. A manifestação da magia adormecida em mim veio através de uma febre de dias que não baixava de jeito nenhum, eu pedi para que minha mãe pegasse a taça de água que ficava no altar, e mesmo tendo tão poucas lembranças, essa me é clara, pouco tempo depois eu estava curada.
Mudando de lugar, cresci em uma área no pé de uma montanha cheia de árvores e animais, com uma cachoeira maravilhosa. Era meio vazio por ser um pouco distante, mas com o passar dos anos foi melhorando e ficando mais habitado. Não sei se isso é algo a comemorar ou a se entristecer. Em meio à pés de jaca, incensos, cartas, búzios, papagaios… Foi assim que vivi até meus onze anos, mesmo que muito isolada, quando em uma de minhas férias na casa da minha tia tive uma situação mais grave: meu apendicite deu problema e precisaria operar e com isso não poderia pegar um ônibus para voltar pra casa, pelos pontos poderem abrir, que ficava em outro estado. Morei quase dois anos na casa dos outros e foi ruim demais, mesmo sendo boas pessoas. Acho que pela solidão acabei indo para a igreja, inclusive por meus tios serem. Foi a pior coisa que fiz na minha vida. Eu era sensitiva demais, mágica demais, diferente demais… Não me encaixava por mais que tentasse e sentia culpa de tudo, era toda errada, muito radical. E foi assim que ficou minha cabeça até eu voltar a morar com minha mãe.
Com o tempo fui melhorando dos traumas que ficar na igreja evangélica me causou, mesmo até hoje ainda tendo sequelas leves que tento curar, então conheci sobre as formas de magia. Minha mãe até hoje não vê a magia dessa forma e nunca acreditou nisso, lembro levou as coisas pro lado espiritual, e quando eu vi sobre energia das coisas, sobre a terra, o planeta e etc, tudo o que eu procurei estava ali. Eu me vi bruxa. Várias dificuldades foram passadas para realmente me assumir nesse lado, e ter a certeza de dizer que não quero nenhum outro, mesmo respeitando as diferentes visões e religiões, com meu livre arbítrio escolhi seguir isso. Porque um deus evangélico pode existir, e os deuses antigos que criaram toda a civilização não? Não tem lógica. E quando entendi isso foi a maior libertação. Amar não era errado, se apaixonar não era errado, sorrir não era errado, errar não é de fato um erro (e sim aprendizado) … E o mais importante: viver não era errado. Não precisava mais me culpar de tudo, de viver naquela constante pressão em agradar o homem que morreu na cruz. Não estou me pondo contra o cristianismo, e sim dizendo que aquele não era meu caminho.
Foi assim que assumi a magia na minha vida, foi assim que tomei consciência dela. E se alguém lendo isso está com medo de ir em frente com a magia, eu te digo: tudo bem, sinta medo, a verdadeira coragem é seguir em frente mesmo aterrorizado.
Sou bruxa solitária por me sentir mais confortável assim, e também por não seguir nada mais específico, como a wicca e suas vertentes.
E obrigada por ajudar bruxos e bruxas com seu site, grupo e tudo o mais, Rosea.”

Sophia

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Viu só? Cada um conhece o caminho da magia de um jeito! E você, como foi? Mande um e-mail pra Oficina das Bruxas! O e-mail é: [email protected] .

Existem muitos bruxos solitários por aí que não entendem o que está acontecendo consigo mesmos, não entendem a situação ou mesmo tem medo – sua história de como tudo aconteceu pode ser o que falta para eles!

Estou esperando o e-mail de vocês, ein!

Beijokas!

Rosea Bellator