“Como conheci a Magia”!
Hoje vamos conhecer a história do K., da Cinthya e do Mael! Leia, veja que você não está sozinho! E caso ainda tenha medo da magia… pare com isso JÁ! Vamos lá?
Mesmo com esse medo tão grande, cresci também assistindo filmes como “Matilda” onde coisas aconteciam pela vontade da garota, objetos levitavam e toda a coletânea de poderes mágicos inimagináveis eram palpáveis. Eu achava que aquilo só existia dentro das fitas cassetes que minha mãe comprava. Mas minha imaginação voava longe, se desligava da realidade e saía perambulando por aí, em algum lugar onde tudo aquilo existia de verdade.
Quando eu tinha quatro anos, na noite de Natal vi uma espécie de anjo, somente a cabeça, no canto do quarto. Ele sorria. Agora sei quem ele é, e ele veste uma bermuda cáqui e sandálias, e acho que mora na praia, os cabelos dele são sempre molhados e a pele bem queimada. Mas não vejo no cotidiano. Só quando preciso muito, eu sonho com ele. Minha mãe não sabia lidar com aquele “personagem imaginário” que eu teria criado. Com o tempo não falei mais nada, preferi ficar de bico fechado e continuar indo na missa (morrendo de sono, mas eu ia). Eu queria estar mesmo era ao redor de uma fogueira. Mal eu sabia que a bruxaria já estava correndo solta na minha mente há anos!!!
Meu pai viu que eu não estava me encaixando na fé da minha mãe. Foi aí que ele sugeriu o paganismo. Veja bem, postura bem diferente da maioria dos pais que vejo por aí. Foi aí que conheci a Wicca e a Rosea Bellator, com esse site lindo! Eu adorava ler tudo que ela escrevia, principalmente sobre Tarot, afinal, as cartomantes já tinham subido na minha estima e muito. Eu queria tanto um Tarot! Fiquei caladinho, não falei pra ninguém, mas desejei com toda a vontade do mundo. Foi aí que ganhei o baralho, como se fosse magia. Ops… ERA MAGIA!!!!!
Depois que peguei todas as dicas com a Rosea, me empenhei para aprender, e aí já viu: estudante de ensino médio, que fazia leituras de Tarot. Quantas meninas desoladas eu tive que “passar a real” e dizer que ela tinha que dar mais valor para a felicidade dela? Quantas pessoas choraram numa leitura? Choravam pois eu estava ali dizendo os segredos mais ocultos, que nem mesmo eles tinham coragem de admitir. Percebi que eu estava finalmente feliz, me sentindo importante, com uma bela aura Roxa no meio de tanto cinza, porque eu podia ajudar alguém com seus problemas.
Obrigado Rosea, por tudo. Você me ajudou na hora mais decisiva. Cada vez que abro as cartas lembro de você escrevendo “beijokas” no final de um artigo. O que eu tento fazer é multiplicar o lindo trabalho que você faz, desmistificando a magia, na esperança que alguém que assistiu “Matilda” também desperte para mundo que existe aí fora e está acessível para todos.
Adolescentes como eu, calma. Não percam a fé de que um dia vocês seguirão o caminho que desejarem, independente do que os pais pensam e condenam, do que a religião A ou B diz. Sejam felizes e respeitem sempre os pais. Uma hora eles vão entender. “São crianças, como você”, já dizia a Legião. Para aqueles que quiserem entrar em contato, pode me ver no Instagram, @maelalban. Amo fotografia. Paz, sabedoria e abraços 🙂 “
Viu só? Cada um conhece o caminho da magia de um jeito! E você, como foi? Mande um e-mail pra Oficina das Bruxas! O e-mail é: [email protected] .
Existem muitos bruxos solitários por aí que não entendem o que está acontecendo consigo mesmos, não entendem a situação ou mesmo têm medo – sua história de como tudo aconteceu pode ser o que falta para eles!
Quer ver outras histórias? Tem aqui: Histórias dos Leitores.
Estou esperando o e-mail de vocês, ein!
Beijokas!