“Como conheci a Magia”!

Hoje vamos conhecer a história do K., da Cinthya e do Mael! Leia, veja que você não está sozinho! E caso ainda tenha medo da magia… pare com isso JÁ! Vamos lá?

conheci - chapéu de bruxa

“Desde criança eu sempre tive fascínio pelo “sobrenatural”, e acredito já ter nascido bruxo. Fui batizado em religião de cunho cristão por meus pais e consequentemente segui tal doutrina até meus 14 anos, quando virei a ovelha negra da família (kkkkkkk). Dos 6 desses últimos 14 anos citados eu sempre tive alguma conexão com a magia e dons que a maioria não possuía e percebi pela primeira vez na rua da minha casa enquanto brincava, eu via sombras negras, próximas a um homem perturbado e a uma especie de poço artesiano, os quais depois descobri que um bebe havia sido morto pela mãe no poço e o homem perturbado tinha encontrado a prima pela qual era apaixonada morta, e sendo comida por cães (sim é bem bizarro).
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A partir dai percebi que eu via sombras em locais onde crimes brutais havia ocorrido ou ao redor de pessoas que havia presenciado tais crimes, como seu eu pudesse ver as vitimas ainda ligadas ao plano terreno. Tal dom se esvaiu quando meu avô morreu, acredito eu que ele tenha de alguma forma me “poupado” de tal energia. Contudo na mesma época passei por algumas crises de identidade e meus pensamentos me fizeram repassar todos os âmbitos de minha vida, inclusive a religião, e acabei indo estudar outras crenças e me identifiquei muito com vários fatos, e acima de tudo pelo respeito ao corpo, ao natural e com a lei do retorno – Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas (Antoine de Saint-Exupéry).
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Então depois de estudar muita coisa eu consegui identificar novos dons que surgiam em minha vida, antes de exercer qualquer prática, por exemplo o fato de eu sonhar com partes da vida que ocorriam dias ou semanas depois, eu criar laços de amizades tão fortes que sempre sentia a tristeza ou pesar dessas pessoa, tanto em sonho quanto em ânimo para fazer as coisas. E não era só impressão, pois eu sempre perguntava as pessoas que eu sentia tão energia ou tinha tais sonhos e elas diziam: – Como você sabe disso? ; eu simplesmente nunca soube explicar apenas acontecia. Comecei a ter, por volta dos 16 anos, apagões de memória onde eu dizia as pessoas coisas que ninguém sabia, quando participei de um teatro em respeito a cultura cigana e tínhamos como objetivo usar objetos simples do dia a dia para “ler” o futuro das pessoas, mas apenas poderíamos dizer coisas boas e eu ao ser abordado pela tesoureira da escola revelei uma traição do marido dela e uma crise familiar em seu lar e depois que acabei simplesmente não lembrava do que tinha dito a ela, apenas soube que acertei porque a professora responsável pelo projeto veio chamar minha atenção alguns dias depois por tê-la feito chorar por causa da crise familiar que ela passar (a tesoureira realmente estava desconfiada de traição e veio descobrir depois que eu falei).
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A partir dos 16 anos eu sempre vi aparecer dons distintos mas que e simples não podia controlar, e é assim até hoje, apesar de sobre alguns eu ter conseguido aumentar a frequência ou focar nas pessoas ou assuntos que tenho mais interesse. E quanto as práticas de magia e ou rituais, eu nunca usei nenhum instrumento, por questões financeiras, e sempre obtive sucesso nos rituais, além de ter desenvolvido demasiadamente minha habilidade de imaginação. E quanto a minha doutrina atual? Me considero mais Wiccan, contudo tenho mesclas de outras religiões coisas que acho úteis ou algo me provou ter sido valido. Bom desculpe a história longa, espero que tenham gostado ou se identificado. Namastê (Adoro essa expressão, acho ela tão neutra!)”
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K. G (Bruxo, Homem, 22 anos)
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Tem que se desculpar por nada não. K.! Espero que esteja se conhecendo melhor, e controlando melhor seus dons! Fique com os deuses!
lua
Acho que tudo começou com a minha mãe, mas ela faleceu quando eu tinha 10 anos, então muita coisa não entendia na época. Depois de maior que eu percebi o quanto minha mãe era esotérica. Lembro que sempre ia com ela em uma loja aqui na cidade, que vendia artigos esotéricos. Eu sabia qual era meu signo mesmo com menos de 10 anos, e ela me explicava essas coisas. Lembro também de um pêndulo de cristal que ela tinha mas não entendia o que era aquilo.
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Após ela falecer me tornei uma criança reclusa que lia muito, meu pai sempre me comprava livros e revistas. Uma delas era aquela revista Witch, que contava a história de 5 bruxinhas. Lembro que vinham brindes tipo runas e cartinhas de tarot e a revista abordava temas esotéricos tudo pra crianças, é claro, eu amava a revista. Acho que isso despertou o interesse em mim.
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Com o passar do tempo fui crescendo me distanciando disso tudo. Só na adolescência que me interessei pela wicca. Estudei bastante, mas novamente deixei de lado. Há um tempo atrás, ouvi o chamado de novo o que me fez retornar para minhas pesquisas estudos, e agora to me preparando para começar a praticar estou montando meu altar também. Conheci o blog Oficina das Bruxas por acaso e fiquei uma madrugada inteira lendo o site. Foi o empurrão que me faltava, agora acredito que vou até o fim sempre comentei com meus próximos que eu precisava me achar porque minha família é católica e espírita mas não me encontro nelas. Eu sempre senti esse chamado…. apesar de algumas vezes esquecer dele… mas sabia que estava faltando algo, agora eu acredito que estou indo para o meu caminho verdadeiro.”
– Cinthya
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Que assim seja, mocinha!
witchs_cauldron
“Meu nome na magia é Mael,  e tenho 16 anos. O mundo da magia e da bruxaria é colocado por muitas pessoas como algo muito ruim e perigoso.  Cresci com esse medo,  de alguém lançar feitiço em mim,  medo de terreiros,  medo de cartomantes e de pessoas com anéis demais nos dedos, de unhas longas pintadas de preto. Quanta ingenuidade e ignorância da minha parte!
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Mesmo com esse medo tão grande,  cresci também assistindo filmes como “Matilda”  onde coisas aconteciam pela vontade da garota,  objetos levitavam e toda a coletânea de poderes mágicos inimagináveis eram palpáveis. Eu achava que aquilo só existia dentro das fitas cassetes que minha mãe comprava. Mas minha imaginação voava longe,  se desligava da realidade e saía perambulando por aí,  em algum lugar onde tudo aquilo existia de verdade.
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Quando eu tinha quatro anos,  na noite de Natal vi uma espécie de anjo,  somente a cabeça, no canto do quarto.  Ele sorria.  Agora sei quem ele é,  e ele veste uma bermuda cáqui e sandálias,  e acho que mora na praia, os cabelos dele são sempre molhados e a pele bem queimada.  Mas não vejo no cotidiano.  Só quando preciso muito,  eu sonho com ele.  Minha mãe não sabia lidar com aquele “personagem imaginário” que eu teria criado.  Com o tempo  não falei mais nada,  preferi ficar de bico fechado e continuar indo na missa (morrendo de sono,  mas eu ia).  Eu queria estar mesmo era ao redor de uma fogueira.  Mal eu sabia que a bruxaria já estava correndo solta na minha mente há anos!!!
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Meu pai viu que eu não estava me encaixando na fé da minha mãe.  Foi aí que ele sugeriu o paganismo.  Veja bem,  postura bem diferente  da maioria dos pais que vejo por aí.  Foi aí que conheci a Wicca e a Rosea Bellator, com esse site lindo!  Eu adorava ler tudo que ela escrevia,  principalmente sobre Tarot,  afinal,  as cartomantes já tinham subido na minha estima e muito.  Eu queria tanto um Tarot!  Fiquei caladinho,  não falei pra ninguém,  mas desejei com toda a vontade do mundo.  Foi aí que ganhei o baralho,  como se fosse magia. Ops… ERA MAGIA!!!!!
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Depois que peguei todas as dicas com a Rosea,  me empenhei para aprender,  e aí já viu: estudante de ensino médio,  que fazia leituras de Tarot.  Quantas meninas desoladas eu tive que “passar a real”  e dizer que ela tinha que dar mais valor para a felicidade dela?  Quantas pessoas choraram numa leitura? Choravam pois eu estava ali dizendo os segredos mais ocultos,  que nem mesmo eles tinham coragem de admitir. Percebi que eu estava finalmente feliz,  me sentindo importante,  com uma bela aura Roxa no meio de tanto cinza,  porque eu podia ajudar alguém com seus problemas.
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Obrigado Rosea,  por tudo.  Você me ajudou na hora mais decisiva.  Cada vez que abro as cartas lembro de você escrevendo “beijokas”  no final de um artigo.  O que eu tento fazer é multiplicar o lindo trabalho que você faz,  desmistificando a magia,  na esperança que alguém que assistiu “Matilda”  também desperte para mundo que existe aí fora e está acessível para todos.
Adolescentes como eu,  calma.  Não percam a fé de que um dia vocês seguirão o caminho que desejarem,  independente do que os pais pensam e condenam,  do que a religião A ou B diz.  Sejam felizes e respeitem sempre os pais.  Uma hora eles vão entender.  “São crianças,  como você”,  já dizia a Legião. Para aqueles que quiserem entrar em contato,  pode me ver no Instagram,  @maelalban. Amo fotografia.  Paz,  sabedoria e abraços 🙂 “
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– Mael
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Mael, tbm amo fotografia! hihihi! Agradeço pelo carinho e agradeço pela mensagem que deixa para os outros que estão e vão ler ainda sua história! Minha parte é só um pedacinho, o resto é com você <3 Que assim continue! Um abraço!
owl1 megla

Viu só? Cada um conhece o caminho da magia de um jeito! E você, como foi? Mande um e-mail pra Oficina das Bruxas! O e-mail é: [email protected] .

Existem muitos bruxos solitários por aí que não entendem o que está acontecendo consigo mesmos, não entendem a situação ou mesmo têm medo – sua história de como tudo aconteceu pode ser o que falta para eles!

Quer ver outras histórias? Tem aqui: Histórias dos Leitores.

Estou esperando o e-mail de vocês, ein!

Beijokas!