Histórias e Artes! Duas coisas que nos movem, nos inspiram!
Hoje vamos conhecer a história da Verônica e do Felipe! Leia, veja que você não está sozinho! E caso ainda tenha medo da magia… pare com isso JÁ! Vamos lá?
“Saudações 😀 Sou a Verônica, tenho 19 anos. Minha história com a magia é bem parecida com a de todos os bruxos jovens.
Cresci em uma família extremamente religiosa, mais precisamente católica. Fui batizada e fiz catequese. Desde criança estudei em colégios religiosos, ia à missa todos os domingos, tinha o quarto cheio de crucifixos e imagens de santos, cantava na igreja… Sempre obedecendo às ordens que me eram impostas.Contudo, nunca senti fé. Sempre me questionei sobre os problemas do mundo, doença, guerra. Principalmente com o fato de “Deus” ser onisciente, onipresente, e onipotente…
Uma vez, quando eu tinha 10 anos, ouvi de uma professora que os homossexuais não iam para o céu. Naquela hora, fiquei muito confusa e chateada. Eu já conhecia casais gays, que são pessoas de bem e nunca me maltrataram. Eles não vão para o céu? Isso é justo?Com o tempo, fui apenas obedecendo aos mais velhos. Mas por dentro, para mim, era tudo mentira.
Quando fiz 15 anos, comecei a ouvir de todos os cantos que estava na hora do crisma. A essa altura, eu já não acreditava mais em nada. Porém, eu nunca me considerei uma pessoa sem fé, cética, sem religião. Senti que eu precisava apenas encontrar um caminho novo para mim.Foi quando meu namorado me deu o livro Wicca Essencial de presente. Na época, eu tinha 16. Me identifiquei demais com tudo o que li. Senti que era daquilo que eu precisava.
Comecei a comprar cada vez mais livros sobre o assunto, sempre na companhia de meu namorado. Ele sempre me apoiou e fica muito feliz ao saber o quão realizada eu me sinto. Estudo através dos livros, blogs (Oficina das Bruxas hahah)… Sempre estudando e ampliando meus conhecimentos. Escondido, pelo óbvio. Não consigo nem imaginar no que aconteceria se minha família encontrasse todo o meu material de estudo. De certo, queimariam tudo, acusando-me de bruxa, herege, blasfema, profana, satânica… A ignorância é tanta! Mas, o apoio que tenho de Matheus me deixa animada para nunca deixar de aprender. Não me considero wiccana, ainda, pois falta muito para aprender. Entretanto, como bruxa, eu me identifico e me considero.”
Viu só? Cada um conhece o caminho da magia de um jeito! E você, como foi? Mande um e-mail pra Oficina das Bruxas! O e-mail é: [email protected] .
Existem muitos bruxos solitários por aí que não entendem o que está acontecendo consigo mesmos, não entendem a situação ou mesmo têm medo – sua história de como tudo aconteceu pode ser o que falta para eles!
Quer ver outras histórias? Tem aqui: Histórias dos Leitores.
PESSOAL ATENÇÃO: aos que finalmente encontraram seu caminho com algum deus ou deusa, envie pra cá também! Como foi essa descoberta? O que você sentiu durante sua caminhada? Não tenha vergonha! Sua história pode ajudar outras pessoas!
Estou esperando o e-mail de vocês, ein!
Beijokas!