Bruxas e Bruxos são humanos.
Humanos não são completos santos nem completos demônios. Têm seus defeitos e qualidades. Têm suas deficiências e especialidades! Têm os seus gostos próprios, têm aquelas pessoas que gostam mais que outras…como todo mundo! Logo podemos perceber que não tem essa de “toda bruxa é boazinha”!
Então devo ter medo das bruxas? Hum… sim e não.
Não fantasie sobre os bruxos, ok? Bruxos são pessoas que tem família, trabalham, comem, fazem sexo, choram, riem, tem bruxo velho, bruxo jovem,… o seu gerente pode ser bruxo e você nem sabe! Tem gente que gosta de deixar escancarado que é bruxo, tem aqueles que escondem e tem ainda quem nem ligam se ficarem sabendo ou não.
Então bruxas podem ser pessoas legais ou não comigo? Isso aí!
Não é fácil saber quem é bonzinho e quem está doido pra por o nome de alguém no caldeirão! Mas pense: porque um bruxo faria mal à você? Você fez algo para irritá-lo tanto? Usar magia tem seu preço: pode ser energia, pode ser custo com materiais caríssimos, (é, porque as coisas não caem do céu!) ou o custo pode ser o carma. Você pode até não acreditar em Lei Tríplice ou Lei do Retorno, mas acredite, tudo que você plantar, você vai colher. É a ação e reação.
Veja: eu sou uma pessoa bastante razoável. Tenho minhas alegrias e raivas, mas a magia eu só uso quando há necessidade. Muitos bruxos são assim também. Se por acaso você ver alguém usando magia a torto e a direito, desconfie. Não faço mal à ninguém, mas se alguém me atacar… bom, não espere que vou ficar sentadinha de braços cruzados. Não faz meu tipo.
Existem bruxas e bruxos que fazem então mal aos outros?
Claro. Tem gente que mata. Tem gente que trai. Tem gente que rouba até na igreja…
Isso desprende um esforço danado, e não tem tanta gente assim com capacidade para ataques mágicos , a maioria é alguém muito sem o que fazer e fica inventando ser o Harry Potter. Ah, isso não acontece só no Brasil.
Então é isso pessoal: não tem bruxinhos lindinhos e fofinhos o tempo inteiro. Tem gente boa e tem gente má. Como saber? Infelizmente ninguém nasce com etiquetas de “bom” ou “mau” na testa. O jeito é seguir aquele conselhos dos avós: cautela hoje e sempre. Conheça a pessoa, converse com ela (sem contar sua vida toda, né?!), marque as atitudes dela e observe. Se a pessoa vir com papinho de você fazer favores pra ela, abra o olho! E se oferecer cursinhos, pesquise! Agora se a pessoa falar de coisas estranhas e te convidar para bizarrices (como assim? Você vai perceber) suma com essa pessoa da sua vida.
Até mais!
Rosea Bellator
E-mail: [email protected]
Escrevi esse texto para o site Frutos do Carvalho, em 16/12/2013, mas estou repostando aqui porque acho necessário 🙂