“É ser transformação.
Onde há um osso, que vire pó. 
Onde há medo, que venha magia.
Onde há necessidade, que venham os estudos.

Ser bruxa é ser diversa.
A natureza tem muitas cores
Eterna, sem rótulos
Quando morre uma
Nascem outras várias.

Ser bruxa é essa coisa meio inexplicável
Pois não importa sexo
Cor ou Etnia
Há bruxarias de Leste a Oeste
De Norte a Sul
Não tem dogma, apenas é
Natural, não depende de um livro
Ainda que antigo

Bruxa é aquela, ainda que não professa
Que já entendeu que o espírito deve ser livre
Não apenas ela mesma, mas todos ao seu redor.

Jamais prende, pois nada se prende
Quem irá lutar contra as forças naturais?

Ser bruxa é ser luz, mão libertadora

E sombra também

Jamais tente me prender, objetificar ou machucar
Jamais me ameace…
Ou serei a mão que esmaga.

Até que a ordem natural tome conta novamente.
Não preciso de autorização, nem de sermão
Não há juízes
Apenas consciências.

Sou Bruxa!”