Hoje tem: “Como conheci a Magia”!

Hoje vamos conhecer a história da Thamyres e da Nove! Leia, veja que você não está sozinho! E caso ainda tenha medo da magia… pare com isso JÁ! Vamos lá?

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“Olá! Meu nome é Thamyres Levitry, conhecida como Thamy Levitry… Tenho 21 anos e conheci a magia quando era criança. Não lembro bem a faixa etária da idade, mas tudo começou comigo e mais 3 amigas. Fizemos o jogo do copo, tentamos fazer essa brincadeira do nada e pedi pra que minha amiga May não olhasse no espelho e em hipótese alguma ela deveria soltar as mãos e quebrar a corrente. Bom, ela fez isso, pois tinha visto uma mulher no espelho e se assustou e soltou as mãos e correu. A gente não podia fazer nada, pois estava quebrada a corrente, e eu que algo tinha se libertado ali, não sabia bem o que era….

Dias depois estávamos todas diferentes tendo os mesmos sonhos as mesmas visões. As mesmas pessoas resolveram então ir a fundo nessa história no colégio. Uma vez estávamos na quadra e la havia 3 banheiros abandonados e jogávamos bola treinamento… Engraçado que a bola só ia parar apenas em um banheiro no mesmo lugar a bola caio algumas vezes e quando eu ia pegar eu via coisas tipo umas siringas sujas no chão depois sangue e depois vi um pequeno caixão branco parecia ser de criança, na parede o nome riscado de sangue dizendo que todos iam morrer. Fiquei com medo e chamei minhas amigas falei com a professora mas ela afirma que não havia nada lá, estava tudo limpo. Semanas depois eu e minhas amigas nos sentimos perturbadas demais e fomos atraídas por uma casa que puxava a gente com sua energia estranha. Eu com medo, fiquei um pouco afastada e as outras entraram dentro da casa. Logo eu vi pelo vidro que tinha alguém que tava atrás de uma das minhas amigas e tentou matar ela. Gritei pra saírem de la e elas saíram correndo. Elas resolveram abandonar tudo, mas eu continuei, pesquisei e fui a fundo, foi quando conheci um livro de Alan Kardec. Depois via sempre um espírito de uma pessoa e ela sempre conversava comigo. Depois conheci um amigo que o chamo de professor, pois ele me a presentou a Wicca com ele aprendi algumas coisas. Fiz um feitiço que criei e deu certo na época…

Apesar de tudo sentia paz tranquilidade. Muitos anos se passaram e deixei a magia de lado, pois todos a minha volta não entendiam isso, até meu parceiro… há 3 anos comecei a pesquisar novamente, a magia começou a fluir dentro de mim, uma sensação só me chamava e eu não podia parar. Encontrei um blog no qual falavam sobre vampiros, conheci algumas pessoas que diziam ser vampiros, e conheci alguns bruxos também…. meses depois conheci meu atual esposo e ele também gosta da magia e se dedicou a ela. Se dedicou a bruxaria e digo que hoje encontrei meu caminho no blog de Oficina das Bruxas. Encontrei tudo que precisava para recomeçar e hoje estou aqui nova pronta pra tudo e me entregar a magia…”

–  Thamy Levitry
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Desde os. Sete anos (?) eu sou apegada com a bruxaria. Achava fantástico a ideia de bruxas e feitiços, aquela ligação toda com a natureza e elementos e tal. Acho que isso começou com Harry Potter. E aí eu achei um livro -A História da Bruxa Margosa: Quem mal faz, para si faz- e O Grande Livro de Magia da Bruxa; Lady Sabrina. E depois tinha aquela revista WITCH, com as bruxinhas fazendo todas aquelas coisas com os elementos. Pensa no toquinho de criança de oito brincando de ser bruxa em casa e enchendo o canteiro de boldo porque era legal ver como ele crescia e se espalhava com ela conversando com eles sempre que chegava da escola, e se entupindo de chá porque era gostoso e era a ‘poção magica’ do dia dela.

Meu pai era meio fanático e jogou todas as minhas revistas fora depois que descobriu que Witch significava bruxa. E ficou me apavorando sobre a inquisição porque eu vivia vestindo minha fantasia de bruxa. Tragédias familiares a parte :v
Ano passado, lá por abril, eu descobri que tenho buracos no cérebro porque meu sistema imunológico é idiota e fica destruindo as ligações neurais (esclerose múltipla cerebral). Eu vi imagens disso e é muito feio e.ê’ E nojento e.ê”
Passado todo o drama de adaptação de tratamento médico -De São Paulo, Dr. Cícero Coimbra, tratamento de doenças autoimunes com vitamina D, uma maravilha 8D não tem agulhas e não tem efeitos colaterais que te transformam numa alface murcha que nem o tratamento convencional com injeções de betainterferóns – lá por julho eu comecei a ir num centro espírita. Okay, tudo bem, me sentia bem lá -VIVA /o/ porque estudei a vida inteira em colégio católico e não me sentia bem numa missa e.e Achava tão. Não, meu lugar não é aqui- Tipo, pela primeira vez me senti bem num lugar religioso. Okay, mas eu ainda estava sentindo que “Oh, esse lugar é bom, eu me sinto bem aqui, mas AINDA não é como se eu fosse daqui, é bom, mas é estranho e.ê ARGH @_@” 
Arrumando minha estante, achei meus livros antigos e alguns recortes -de uma outra revista que teve nem dez edições. Isa e Bia As bruxinhas, foi cancelada por aqui porque não teve muito sucesso- e fiquei, -OH, oh. Verdade o.o Vamos pesquisar /o/- 
Nesse meio tempo, minha melhor amiga foi fazer um intercâmbio na escócia. E ela veio falar comigo sobre uns sonhos -Ela me chamava de criancinha índigo, porque quando éramos absurdamente grudadas eu conseguia falar com ela por pensamentos quando me concentrava o suficiente. Era legal :B Fui tentar esses tempos falar com ela assim, deu uma puta dor de cabeça e não foi muito efetivo-. E que comprou um jogo de tarot e runas. E uns livros celtas. E que a energia dela tava completamente desequilibrada pela mudança de lugar e pela energia que a Europa em geral tem pelo passado dela. O velho continente acumulou bastante coisa. E “YAY! Vamos pesquisar juntas /o/” Ela encontrou o grupo no facebook ao mesmo tempo que eu encontrei o blog. 
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As vezes é bem confuso porque eu procuro uma coisa e quando vou ver estou com umas 47 abas de coisas diferentes abertas e lendo tudo ao mesmo tempo. 
Mas, escrevendo meu grimório e colocando coisas no meu criado mudo -única superfície do quarto com espaço- quase como um altar, estudando sobre a Deusa e o Deus -os quais eu meio que coloco respectivamente como a natureza e o todo (que inclui matéria universal, ser humano e sentimentos e afins) e o tempo (seja passado, presente, futuro, forma de percepção, passagem da vida e da morte e afins) porque foi mais ou menos essa conclusão que eu cheguei com tudo o que li- e consagrando algumas coisas, meditando e aprendendo sempre mais e mais. 
Eu finalmente sinto que encontrei meu lugar, onde me sinto bem, feliz, e sinto que não tem nada de errado com isso. E que eu posso continuar aqui sem problemas porque eu sou aceita como eu sou. E porque é bom. E. Seu blog me ajudou a me encontrar e me deixar em paz. 
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Cara, nem queira saber como minha cabeça ficou perturbada ano passado, que ano cheio de desgraça foi aquele @_@ E AGORA EU TÔ BEM, OMG, EU TÔ BEM E TÔ FELIZ, MEU NAMORADO ENTENDE, ME ACEITA, PERGUNTA, ACHA INTERESSANTE E BONITO @w@ E ISSO É LEGAL E FABULOSO /o/ *solta fogos*
– Nove

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Uma coisa importante que vale a pena comentar sobre a história da Thamy: a Thamy, quando criança, fez a tal brincadeira que tantos tínhamos curiosidade, porém infelizmente algum espírito zombeteiro estava mesmo por lá  e acabou dando o susto. Isso é algo bem comum, já vi várias pessoas falando disso. Por isso é importante estudar, se proteger, para que não aconteçam essas coisas. Foi bem conturbado no começo, mas depois a gente se acha 😉

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Viu só? Cada um conhece o caminho da magia de um jeito! E você, como foi? Mande um e-mail pra Oficina das Bruxas! O e-mail é: [email protected] .

Existem muitos bruxos solitários por aí que não entendem o que está acontecendo consigo mesmos, não entendem a situação ou mesmo tem medo – sua história de como tudo aconteceu pode ser o que falta para eles!

Estou esperando o e-mail de vocês, ein!

Beijokas!

Rosea Bellator