Vladyslav Podwowinski, Frénésie, 1894, óleo sobre tela, Museu Nacional da Cracóvia.

Vladyslav Podwowinski, Frénésie, 1894, óleo sobre tela, Museu Nacional da Cracóvia.

Incubus

É no crepúsculo que me vens
É no crepúsculo que me atormentas,
Cheio de volúpia
A mim sobrepõe com doce tortura,
Cobre a minha carne adormecida
Com seu vultoso poder!
Me arrasa, me enlameia
Desfruta e desfigura minha alma,
E… tão logo a luz se aproxime…
Vai embora,
Sem nada dizer ou sussurrar.
Afinal és Anjo ou Demônio?
Não sei bem quem és,
Não sei qual sua natureza,
Só sei que me enlouquece
Me aquece todos os sentidos,
Ferve minhas curvas,
Adoça com secura meus lábios,
Me faz salubre pelos póros.
Quando perto me traz faminta,
Quando longe me sacia com um só olhar!

Anjo caído

Vejo algo em meus sonhos..
Uma luz misteriosa,
Um silêncio que me abala,
Arrepia a minha áurea pálida e ofuscada..
Acelera meu pulsar,
Me embebeda os sentidos…
Um anjo caído no leito da minha imaginação,
Suas asas feito rede me envolvem como um sepulcro,
Vai embora anjo élfico, vai embora!
Leva sua rede pra longe de mim!

Poesias da Leitora e Bruxa Ágate

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😀

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